🍯 Doçura do Sol: Produtores de Mel e Abelhas no Sotavento Algarvio

O mel e o Algarve andam de mãos dadas - as flores aquecidas pelo sol, as ervas aromáticas e o zumbido das abelhas combinam-se para produzir alguns dos méis mais apreciados de Portugal. Aqui em Tavira e em todo o sotavento algarvio, pequenos apiários estão a reavivar tradições, a apoiar a biodiversidade e a produzir mel puro e sazonal baseado inteiramente na flora local e em métodos ancestrais.


🐝 Abelhas Heróis do Algarve

Apicultura Algarve - Fundada por Tomás

Tomás, um ecologista de origem belga com um mestrado em Gestão Rural Sustentável pela Universidade do Algarve, apaixonou-se pelas abelhas enquanto investigava as culturas de framboesa. Começou Apicultura Algarve para apoiar os polinizadores e produzir mel cru 100% em harmonia com a natureza. As suas colmeias estão espalhadas por Serra Algarvia , Barrocal , e Baixo Alentejo A empresa oferece mel de pequena produção, sem pasteurização nem aditivos.

Melaria do Monte - Manuel & Célia Jesus

Situada perto de Monchique (1,5 horas de carro), mas com zonas de produção que se estendem até ao sotavento algarvio, esta empresa familiar começou em 2003. Manuel, criado numa família de apicultores, gere atualmente mais de 350 colmeias. As colheitas são efectuadas a partir de maio a agosto utilizando técnicas de fumagem naturais e um manuseamento cuidadoso.

  • As variedades incluem flor de laranjeira, tomilho e flores silvestres
  • Vendido em mercados ecológicos e lojas selecionadas do Algarve
  • Orgulhosamente não utiliza filtragem mecânica ou calor

🌼 Uma amostra da flora local

Cada mel reflecte as flores locais:

  • 🍊 Mel de flor de laranjeira - Frescura primaveril, pálida e floral
  • 🌿 Mel de tomilho - Rico, terroso e rico em timol
  • 🌰 Mel de alfarroba - Colhido no outono e agridoce, perfeito com cheese
  • 🍓 Mel de Medronho - Raro, tardio, do medronheiro, ligeiramente amargo

A produção depende da precipitação e das épocas de floração, pelo que os méis locais variam todos os anos - o verdadeiro slow food em ação.


🧂 Mel verdadeiro: Puro e Protegido

Os méis locais de Portugal estão entre os mais genuínos da UE. Procure rótulos como:

  • "Mel de Rosmaninho" (alecrim)
  • "Mel Multiflora do Algarve
  • Ou simplesmente comprar no Mercado Municipal de Tavira aos sábados para uma autenticidade zero quilómetros.

Atenção: os incêndios florestais do Algarve de 2023-24 devastaram muitos apiários. Projectos como o do Tomás são fundamentais para a recuperação das abelhas e para as colheitas futuras.


🍯 Experimente: Provas e Tours (não verificado pessoalmente)

Nota: As excursões e os produtores mencionados não foram testados pessoalmente pelo Taste Tavira. Por favor, verifique a disponibilidade e as avaliações antes de efetuar a reserva.

Pego do Inferno: A cascata escondida de Tavira e a sua lenda

No meio do campo, perto de Tavira, encontra-se um pedaço de lenda da natureza: Pego do Inferno ou "Piscina do Inferno". Outrora um local popular para nadar, hoje é mais uma peregrinação secreta - tranquila, selvagem e envolta em mistério.


🏞️ O que é o Pego do Inferno?

  • Localizado na Fluxo de Asseca em Santo Estêvão , apenas 7-10 km a noroeste de Tavira O Pego do Inferno é constituído por um modesto Cascata de 3 metros que desemboca numa piscina de mergulho verde-azeitona, estimada em cerca de sete metros de profundidade .
  • As quedas fazem parte de um trio - incluindo Cascata da Torre e Cascata do Pomarinho -tudo criado pela água que corre sobre tufo calcário formações ao longo do riacho.

🕯️ A lenda por detrás do nome

Segundo a tradição local, uma carruagem mergulhou uma vez na piscina e nem o veículo nem os seus passageiros foram recuperados . Segundo consta, os mergulhadores não conseguiram encontrar o fundo do lago, o que lhe valeu o nome dramático, "Piscina do Inferno"

Há quem diga que passagens submarinas escondidas ligam a rios próximos, como o Guadiana ou o Gilão, embora não existam provas para além das histórias.


🚧 Porque é que continua maioritariamente fechada

  • Em 2012 No ano de 2006, um incêndio florestal varreu a zona, destruindo o passadiço, a ponte, as escadas e as instalações que outrora tornavam a cascata fácil e segura de visitar. O município oficializou fechou a área depois e nunca reconstruiu as infra-estruturas.
  • Desde então, os esforços para reabrir o local em condições de segurança foram interrompidos devido a seca falta de fluxo de água, negociações de terrenos privados e projectos prioritários financiados pelo Plano de recuperação e resiliência (PRR).

🧭 Visitar agora: O que esperar

Embora oficialmente encerrado, o Pego do Inferno continua a atrair habitantes locais e turistas aventureiros que percorrem caminhos informais e vegetação densa para chegar à piscina.

Taste Tavira by Annick descreve como o encontrar.

Os utilizadores do AllTrails descrevem:

  • Trilhos cobertos de vegetação através de bambus e pomares de citrinos
  • As travessias de ribeiras tornam-se impossíveis no inverno ou com chuva intensa
  • Terreno arriscado e pouco claro e infra-estruturas de trilhos degradadas

Os avaliadores do Tripadvisor também estão preocupados:

  • Nas estações húmidas, os caminhos são perigosos
  • Nas estações secas, a cascata pode ficar reduzida a um fio de água ou a uma piscina verde estagnada
  • O lixo e a má manutenção também preocupam os visitantes \.

Planear a sua visita (responsável)

Se se sente atraído por locais escondidos e está bem preparado:

DicaNotas
Calçado Usar sapatos resistentes - o trilho é irregular e escorregadio.
Temporização do caudal de água Melhor depois de chuvas recentes; os anos de seca podem deixar pouco para ver.
Segurança Trazer água e lanches, evitar visitas a solo e respeitar os sinais de "proibido entrar".
Calendário A primavera e o outono oferecem o melhor equilíbrio entre água e trilhos navegáveis.
Vias de acesso Estacionar perto dos arredores de Santo Estêvão/Tavira utilizando o GPS e seguir as indicações locais indicações informais

Tavira fora de época: O que fazer no outono e inverno

Há algo de calmamente mágico em Tavira quando as multidões de verão se dispersam - o ar parece mais suave, os ritmos mais lentos e a história da cidade revela-se com mais pormenores. De outubro a fevereiro Em meados de 2009, Tavira transforma-se na sua encantadora personalidade fora de época: dias amenos, cafés vazios, luz natural deslumbrante e uma oportunidade para se ligar verdadeiramente ao sotavento algarvio no seu melhor.

Porquê visitar fora de época?

  • Clima mais ameno e tranquilidade relaxante - Em outubro ainda se registam temperaturas máximas de 23 °C e muito sol, enquanto dezembro e janeiro rondam os 16-17 °C com menos multidões - mesmo que a precipitação aumente para cerca de 85-95 mm por mês.
  • A vida local prospera - Os restaurantes já não dependem do volume de turistas, permitindo-lhe desfrutar de belos pratos apresentados no Come na Gaveta ou de um jantar elegante no Mesa Farta com habitantes locais e expatriados experientes
  • A natureza em plena floração - as aves migratórias afluem à Ria Formosa; as praias varridas pelo vento assumem uma beleza dramática; e aldeias como Cacela Velha brilham na quietude da época baixa,

1. Observação de Aves e Passeios de Barco na Ria Formosa 🌾

A partir de Tavira, apanhe um barco sereno, movido a energia solar, e entre nas salinas para vislumbrar flamingos, colhereiros, ostraceiros e águias-pesqueiras - especialmente vívidas a partir de novembro a março Durante a época de migração, com menos barcos na água, mesmo um passeio curto deixa-o quase na solidão entre as aves das zonas húmidas.

2. Terapia de praia - mesmo que não saiba nadar

Ainda é possível apanhar ferries para Ilha de Tavira ou ir à Praia do Barril, embora o comboio turístico possa ter abrandado o serviço depois de outubro. As praias parecem vastas e quase selvagens agora - um passeio em dunas tranquilas ou um calçadão repleto de conchas para Terra Estreita torna-se uma experiência meditativa. A temperatura média da água do mar em novembro é comparável à de maio/princípio de junho.

3. Passeios históricos e narração de histórias

O Ponte Romana , Castelo de Tavira A Igreja de Santa Maria do Castelo e a Camera Obscura (Olho de Tavira) são melhor apreciadas sem as multidões. Junte-se a um passeio a pé local com uma contadora de histórias como Maria Luísa Francisco para conhecer o folclore e as descobertas arqueológicas - há até ruínas fenícias escondidas na baixa da cidade. Ver https://genuine-algarve.com/en/

4. Marisco e mercados-Sabor enraizado no local

Passear no mercado municipal junto às salinas para encontrar peixeiros e pessoas como Inêz Ramos, da Prove o Algarve. Aprenda sobre a flor de sal, a muxama e depois cozinhe uma cataplana numa cozinha de quinta rodeada de amendoeiras, oliveiras, figueiras e alfarrobeiras. Em Santa Luzia, o polvo continua a ser um prato estrela - e as reservas são fáceis durante a época baixa.

5. Viagens de um dia a Cacela Velha e mais além

Conduzir ou andar de bicicleta até Cacela Velha A igreja de Monte Gordo, muitas vezes silenciosa na época baixa, mas de cortar a respiração com a vista da sua igreja no topo da falésia. Cidades próximas como Cabanas de Tavira, Manta Rota e Monte Gordo permanecem abertas durante todo o ano - ideal para um almoço tranquilo ou uma bebida ao pôr do sol junto à água.

6. Quando o tempo muda - Ideias para interiores

Os dias de chuva são oportunidades para explorar Os museus de Tavira , como o Museu Municipal e o Centro Ciência Viva na antiga Capela do Carmo, onde exposições práticas explicam a água, a energia e a ecologia local. Nos fóruns de viagens, os habitantes locais sugerem que se dirija a Faro se estiver com vontade de ir ao cinema ou a museus maiores em dias cinzentos.


📅 Exemplo de itinerário de 3 dias fora de época

DiaManhãTardeNoite
Dia 1 Visita às ruínas e ao mercadoBarco na Ria Formosa + observação de avesjantar descontraído no gastrobar riverside
Dia 2 Passeio pelo Castelo de Tavira e igrejasFerry para a Ilha de Tavira ou Praia do Barriljantar e passeio para contar histórias
Dia 3 Viagem de um dia a Cacela Velha e Santa LuziaCaminhada ligeira ou bicicleta pelas salinasAula de cozinha de marisco ou passeio de tapas